O que é Ética Aplicada?

 


Ética Aplicada:

A ética aplicada envolve a aplicação de princípios éticos a situações práticas e específicas. Esta área lida com dilemas éticos em contextos como a medicina, negócios, engenharia, meio ambiente, etc.

Exemplo: Debater sobre a ética do aborto em situações de risco para a vida da mãe, ou as questões éticas envolvidas na inteligência artificial, são exemplos de ética aplicada.

O que é Ética?

 


Aristóteles é uma figura central na filosofia ocidental, e sua concepção de ética é particularmente influente.Segundo Aristóteles (1984, p. 15), a virtude é uma disposição adquirida voluntariamente que consiste em um meio-termo relativo a nós, determinado pela razão, e como a pessoa prudente o determinaria. Ainda para Aristóteles, a ética está intimamente ligada à noção de eudaimonia, frequentemente traduzida como "felicidade" ou "flourishing" (florir), que se refere ao bem-estar e realização plenos de um indivíduo. Para encerrar, Aristóteles, o filósofo de Estagira e pai da Ética ocidental, ensina a todos nós  em “Ética a Nicômaco”, que o Bem, é o Princípio Fundamental, ou seja, fundador de todas as coisas existentes e que fazemos no mundo. Vejamos abaixo o conceito da Ética:

 

Conceito de Ética segundo Aristóteles:

 

Aristóteles aborda a ética principalmente em suas obras "Ética a Nicômaco" e "Ética Eudêmia". Aqui estão alguns dos pontos-chave da sua ética:

1. Teleologia: Aristóteles acredita que tudo na natureza tem um propósito (telos). Para os seres humanos, o telos é a eudaimonia, que é alcançada vivendo uma vida de virtude (aretê).

2. Virtude: A virtude é um estado de caráter que envolve escolher a ação intermediária entre dois extremos de excesso e deficiência. Por exemplo, a coragem é a virtude intermediária entre a covardia e a temeridade.

3. Racionalidade: A característica distintiva dos seres humanos, para Aristóteles, é a capacidade racional. Viver uma vida virtuosa envolve usar a razão para guiar nossas ações e escolhas.

4. Prática: A ética aristotélica não é apenas teórica, mas prática. A virtude é adquirida por meio da prática e do hábito, não apenas pela compreensão teórica.

5. Autossuficiência: A eudaimonia é autossuficiente, significando que é desejável por si só e não por causa de outra coisa. É o fim último das ações humanas.


Referências Bibliográficas:

 

1. Obra Primária:

 

   ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 6. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os Pensadores).

 

2. Estudos Secundários:

 

   BARNES, Jonathan. Aristotle: A Very Short Introduction. Oxford: Oxford University Press, 2000.

     BROADIE, Sarah. Ethics with Aristotle. New York: Oxford University Press, 1991.

    KRAUT, Richard. Aristotle on the Human Good. Princeton: Princeton University Press, 1989.

    KAUFMANN, Walter. Tragedy and Philosophy. Princeton: Princeton University Press, 1992.

 

3. Artigos Acadêmicos:

 

   HURSTHOUSE, Rosalind. On Virtue Ethics. Oxford: Oxford University Press, 1999.

O que é Ética Normativa?

 


Ética Normativa:

A ética normativa foca em estabelecer normas ou padrões para o comportamento moral. Ela tenta responder à pergunta "O que devemos fazer?" e define princípios que determinam o que é moralmente correto ou incorreto.

Exemplo: Propor que "mentir é errado" é um exemplo de uma norma ética. A ética normativa cria e defende tais regras que guiam as ações e decisões.

Fase Anal (1-3 anos)



Fase Anal (1-3 anos):

Na fase anal, o foco do prazer muda para o controle das funções excretoras. A criança começa a ter controle sobre a bexiga e o intestino, e o treinamento do toalete se torna uma experiência central. Um exemplo é uma criança que sente orgulho e prazer ao conseguir usar o penico corretamente, demonstrando controle e independência, mas que pode também desenvolver frustração ou rebeldia se for forçada a treinar de maneira rígida ou precoce.

Fase Genital (da Puberdade em Diante)

 


Fase Genital (da puberdade em diante):

Na fase genital, os impulsos sexuais reaparecem com o início da puberdade e a maturidade sexual. A atenção se volta para relações amorosas e sexuais mais maduras e equilibradas. Por exemplo, um adolescente pode começar a namorar, explorando relacionamentos íntimos e aprendendo a equilibrar a satisfação das necessidades sexuais com o respeito e o afeto mútuo.

Fase Latente (6 anos até a puberdade)

 


Fase Latente (6 anos até a puberdade):

Na fase latente, as energias sexuais ficam dormentes enquanto a criança foca no desenvolvimento social, intelectual e de habilidades. A interação com os colegas de mesma idade e a formação de amizades ganham importância. Por exemplo, uma criança nessa fase pode se dedicar intensamente aos estudos e às atividades extracurriculares, como esportes ou artes, sem mostrar interesse em questões sexuais.

Fase Fálica (3-6 anos)

 



3. Fase Fálica (3-6 anos):

A fase fálica é caracterizada pelo interesse nas diferenças sexuais entre meninos e meninas e pela curiosidade em relação ao próprio corpo. As crianças passam por complexos como o de Édipo e Electra, desenvolvendo sentimentos ambivalentes em relação aos pais. Por exemplo, um menino pode mostrar um vínculo intenso com a mãe e ver o pai como um rival, mas ao mesmo tempo deseja ser como o pai.

Fase Oral (0-1 ano)



Fases do Desenvolvimento Psicossexual de Freud:

1. Fase Oral (0-1 ano):

Durante a fase oral, a boca é a principal fonte de prazer e exploração para o bebê. A amamentação, a sucção e a mordida são atividades que proporcionam satisfação e conforto. Por exemplo, um bebê pode sentir prazer ao mamar ou ao colocar objetos na boca, como chupetas ou brinquedos, o que ajuda a aliviar a ansiedade e a desenvolver a confiança básica.


Sonhos

 

 


Sonhos:

Freud acreditava que os sonhos são uma via de acesso ao inconsciente, representando desejos reprimidos e conflitos internos. Ele distinguiu entre o conteúdo manifesto do sonho (o que é lembrado e relatado pelo sonhador) e o conteúdo latente (o significado oculto e simbólico do sonho).